Santos do dia: São Gregório e São Ciríaco – 04/05

 

São Gregório

 

Gregório, chamado o iluminador, viveu na Armênia, no primeiro século. Foi casado e teve dois filhos. Interessou-se pelas ciências filosóficas e teve seus primeiros contatos com os evangelhos.

 

Gregório foi muito tocado pela doutrina ensinada por Jesus e recebeu o batismo. Com o apoio da esposa e dos filhos, Gregório frequentava um mosteiro para dedicar-se mais à contemplação de Deus.

 

Gregório foi o grande evangelizador da Armênia, que foi o primeiro estado a adotar formalmente o cristianismo como religião, em 301, com o apoio do imperador.

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São Ciríaco
Bispo e mártir
04/05 

 

Quem foi realmente são Ciríaco, que a cidade de Ancona festeja hoje como seu padroeiro? Foi bispo da cidade adriática ou de Jerusalém, ou ainda de ambas, em tempos sucessivos? Segundo texto apócrifo, já conhecido por são Gregório de Tours, um judeu de nome Judas teria assistido aos trabalhos para encontrar a cruz de Cristo na cidade santa, promovidos pelo bispo de Jerusalém e por Helena, a piedosa mãe do imperador Constantino.

 

Trocado o nome de Judas pelo de Ciríaco (nome de origem grega, que quer dizer “Patrício”, muito usado em todo o mundo romano), após ter percorrido as estradas da Palestina, foi eleito bispo da cidade santa, e aí teria sido martirizado, junto com a mãe de nome Ana, durante a perseguição de Juliano Apóstata. Mas a tradição da cidade de Ancona, sufragada por ilustres testemunhos de culto e antiquíssimos monumentos, e colhida pelo próprio Martirológio Romano, concorda com o texto apócrifo citado apenas na primeira parte.

 

Logo que se converteu, provavelmente para fugir à hostilidade dos velhos correligionários, Judas, que tomou o nome de Ciríaco por ocasião do batismo, teria abandonado a Palestina para se estabelecer na Itália, fixando-se finalmente em Ancona. Aqui foi eleito bispo numa época de extraordinário progresso do cristianismo, recentemente saído da clandestinidade com o edito de Milão.

 

Após longo período de vida episcopal, Ciríaco, carregado de merecimentos, quis cumprir a última peregrinação à Terra Santa, para rever a pátria de Jesus e da sua juventude. Aqui encontraria a espada do último perseguidor romano, Juliano, o Apóstata. O santo velho colheu a palma do martírio. Mais tarde as relíquias do bispo teriam chegado, por sorte, a Ancona, fechadas numa caixa e empurradas pelas ondas do mar até o porto.

 

Para lembrar essa lenda, no dia 4 de maio na catedral de Ancona são distribuídos maços de junco benzidos. Entre os testemunhos do antigo culto a são Ciríaco em Ancona há uma reprodução da imagem do santo na casa da moeda de Ancona e nos monumentos. A própria catedral, já dedicada a são Lourenço, no século XIV assumiu definitivamente o nome do santo padroeiro. A estupenda igreja, que domina a cidade adriática do alto das colinas do Guasco, salta logo à vista de quem chega a Ancona por terra ou por mar, e lembra o nome do santo bispo, ancorado também na cidade adriática, primeiro como exilado e depois como pastor.

 

Um santo para cada dia – Paulus Editora


Fonte. https://www.rs21.com.br/calendario-liturgico/calendario-liturgico-santo-do-dia/santos-do-dia-sao-ciriaco-0405/

SÃO VICENTE FÉRRER: A história e frases do santo do dia 5 de abril


São Vicente Ferrer - FOTO: Reprodução

*ACI Digital

“Se desejas, portanto, ser útil às almas do próximo, começa por recorrer a Deus com todo o coração e pede-lhe com simplicidade que Se digne infundir em ti a caridade”, dizia são Vicente Ferrer, cuja festa é celebrada no dia 5 de abril e que costumava dar um presente especial às esposas que brigavam muito com seus maridos.

São Vicente Ferrer nasceu em Valência (Espanha), em 1350. Foi membro da Ordem dos Pregadores. Dedicou-se ao ensino de teologia e filosofia.

Combateu com empenho a divisão da Igreja no cisma do ocidente. Percorreu várias comarcas pregando, obtendo muitas conversões e reforma nos costumes dos povos.

Morreu em 5 de abril de 1419, em Vannes (França), onde seu corpo é venerado. Foi canonizado por Calisto III em 1455. Há grande devoção a ele na Europa e na América.

São Vicente Ferrer costumava presentear as senhoras que brigavam muito com seus maridos com um pequeno frasco com água benta e as aconselhava: “Minha senhora, quando seu esposo chegar do trabalho, encha a boca de água e permaneça assim o maior número de minutos que puder. Assim não lhe será difícil não responder aos insultos dele”.


Água de frei Vicente

Esta famosa “água de frei Vicente” ajudava muito as famílias, porque a mulher, ao não poder contestar o marido, não havia brigas.

Talvez em muitos lares se viva este belo costume de se calar enquanto o outro ofende, porque o que produz a briga não é a palavra ofensiva que se ouve, mas a palavra ofensiva que se responde.