SÃO LONGUINHO OU LONGINO - INVOCADO PARA RECUPERAR COISAS PERDIDAS - 15 DE MARÇO




SÃO LONGUINHO, SÃO LONGUINHO,
SE VOCÊ ACHAR ...
DOU TRÊS PULINHOS.





UM POUCO DA HISTÓRIA DE SÃO LONGUINHO:


São Longino (do latim Longinus) ou Longuinho, como é popularmente conhecido, é um santo não-canônico da Igreja Católica. 



Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo. 

 Acredita-se que tenha sido o centurião na crucificação que reconheceu Cristo como "o filho de Deus" (Mt 27,54; Mc 15,39; Lc 23,47).


Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo,também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que "perfurou Jesus com uma lança" (Jo 19,34). Provavelmente, pelo fato de o nome ser derivado do grego e significar "uma lança".




 

De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao pôr do sol iniciar-se o shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte.

Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados, no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lançacomo forma de certificação do óbito. 








 O líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular.


 
 Assim, o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesareia e a Capadócia, atual Turquia, por issoalgumas imagens de São Longuinho o representam como um monge, outras como um soldado.



São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada.


 
 
MARTÍRIO DE SÃO LONGUINHO


Na tradição popular, é invocado para encontrar objetos perdidos.

Sua festa é comemorada no Leste Europeu em 16 de outubro. 


No Brasil e Espanha, a comemoração ocorre no dia 15 de março.



Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança.











Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino.


















 


 São Longuinho é conhecido como o soldado que perfurou Cristo com a lança.







            A fama de Longuinho, mesmo séculos após morto se espalhou mundo afora, e as pessoas davam três pulinhos, característicos entre aqueles que sem querer quase o pisaram e vida, e faziam os seus pedidos para acharem os seus pequenos pertences, que, depois de encontrados, retribuíam ao até então santo popular com a repetição deste gesto em forma de agradecimento.










            No século X d. C. o Papa Silvestre II procurava indícios de milagres para beatificar e depois santificar o santo popular, fato este que daria enorme prestígio para a Sacra Igreja Católica, até que no ano de 999 d. C, como sua primeira medida papal, fez o pedido para o nosso Santo ajudá-lo a achar provas reais de sua existência documentada e do seu poder de milagre, repetindo o gesto popular com os três pulinhos. Horas depois o Papa encontrou a documentação que precisava e, por experiência própria, constatou um milagre.
 

ATÉ NO SANTO SEPULCRO EXISTE UM ALTAR DEDICADO A SÃO LONGUINHO, E DIZEM QUE QUEM COLOCAR O OUVIDO SOBRE ELE PODE OUVIR A AGONIA DE JESUS.
 








São Longino ficou abaixo da Cruz
Quando, na cruz, Cristo deu seu último suspiro.









Longino viu a ira do céu leve,


Testemunhou como a terra se abalou,

E como o sol brilhante perdeu seus raios

E vestiu todo o mundo em trevas.
















Os túmulos de muitos foram abertos,

 
E muitos dos mortos apareceram vivos.


Admirado Longino ficou cheio de medo,


E exclamou com um suspiro arrependido:

`` Este homem era o Filho de Deus!


Os pecadores têm crucificado o Inocente!''



Ecoou a exclamação do centurião,

Ao lado dos outros soldados
















Longino foi testemunha da ressurreição,
E ele poderia atestar a sua humilhação também.

Uma testemunha ocular, um verdadeiro testemunho,



















Longino desejando não esconder a verdade,

 proclamou em toda  parte onde foi,
E glorificou a Deus anunciando Cristo ressuscitado!

E para Cristo, Longino deu sua cabeça.

Com sua morte ele permaneceu soldado de Cristo;


























Glorioso São Longuinho,
a ti suplicamos,
cheios de confiança em sua intercessão.
 Sentimo-nos atraídos a ti por uma especial devoção,
e sabemos que nossas súplicas
serão ouvidas por Deus Nosso Senhor,
 se tu, tão amado por ele,
 nos fizer representar.














Sua caridade, reflexo admirável,
 inclina-te a socorrer toda miséria,
a consolar todo sofrimento,
suprir toda necessidade em proveito de nossas almas,
e assegurar cada vez mais nossa eterna salvação,
com a prática de boas obras
 e imitação de suas virtudes!
 Amém.



















São Longuinho, que aos pés da cruz abristes, com a lança, o coração do crucificado, de onde jorrou sangue e água, pede a Jesus por nós: que o sangue inunde, com o Espírito Santo, o mundo e a nossa vida; que cada um tenha a alegria de penetrar no coração do filho de Deus e receber amor e graça.

São Longuinho, ajudai-nos a agradecer.




















Oração a São Longuinho, o santo dos achados.

Lembrai-vos oh são Longuinho,
prodigiosamente tocado pela Graça
 de Jesus agonizante em sua ultima hora,
que nunca se ouviu dizer
 que algum daqueles que recorreram à vossa proteção,
fosse por vós desamparado.
Assim,
dignai-vos interpor em meu favor,
vossa valiosa intercessão perante DEUS,
para que me conceda viver e morrer como verdadeiro cristão,
 e ainda me auxilie a encontrar...
(dizer o nome da pessoa ou objeto desaparecido ).
 Amém
 
 
 
Rezar um pai nosso,
uma ave Maria
e fazer o sinal da cruz








46 Jesus deu então um grande brado e disse:
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.
E, dizendo isso, expirou.
47 Vendo o centurião o que acontecia, deu glória a Deus e disse:
Na verdade, este homem era um justo.

LC 23,46-47








54 O centurião e seus homens que montavam guarda a Jesus,
diante do estremecimento da terra e de tudo o que se passava, disseram entre si, possuídos de grande temor:
Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus!
MT 27,54






 E eis que houve um violento tremor de terra: um anjo do Senhor desceu do céu, rolou a pedra e sentou-se sobre ela.
 Resplandecia como relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve.
Vendo isto, os guardas pensaram que morreriam de pavor.
MT 28,2-4








33 Chegando, porém, a Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas,
34 mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água.
35 O que foi testemunha desse fato o atesta (e o seu testemunho é digno de fé, e ele sabe que diz a verdade), a fim de que vós creiais.
JO 19, 33-35









SÃO LONGUINHO, ORAI POR NÓS!






SÃO LONGUINHO, INTERCEDEI POR NÓS!



JESUS, TENDE PIEDADE DE NÓS!



SÃO LONGUINHO, CONVERTEI-NOS!
SÃO LONGUINHO, SOCORREI-NOS!
SÃO LONGUINHO, VALEI-NOS!

SÃO JOSÉ DE CUPERTINO - O SANTO QUE VOAVA - PADROEIRO DOS PASSAGEIROS E PILOTOS DE AERONAVES, ESTUDANTES, - 18 DE SETEMBRO


 







São José de Cupertinonasceu em 17 de junho de 1603 como José Desa, em Cupertino, Diocese de Nardo, perto de Nápoles, Itália . 



Após varias tentativas de entrar na vida religiosa (ele era considerado ignorante e sem cultura), o "irmão burro", como as vezes era chamado, foi aceito no Convento Franciscano em Grotela onde ele foi ordenado em 1628. 

Sua vida tonou-se uma serie de visões e extasies, as quais aconteciam em qualquer local e a qualquer hora pelo som do sino de uma igreja ou pelo som de uma musica sacra ou simples menção do nome de Deus ou da Virgem Maria ou ainda a menção de eventos da vida de Cristo como a Sagrada Paixão ou a visão de uma pintura sacra.

 Gritos, beliscões, queimaduras, agulhadas, nada o trazia de volta de seus transes; mas ele voltada na hora com a ordem do seu superior. 




 



Ele por várias vezes levitava e flutuava como um pássaro ( daí ele ser o padroeiro dos aviadores e passageiros de aviões). 








Mesmo no século 17 já havia interesse no incomum e os extasies de José, em público, provocaram admiração em uns e constrangimento em outros. 

Por 35 anos não foi permitido a ele atender o coro, o refeitório comum, e dizer missa na igreja, para prevenir que ele fizesse um espetáculo em público, ele recebeu ordens de ficar em seu quarto com uma capela privativa.

 O Papa Urbano VIII encontrou-se com ele em Grotela e ele ao ver a imagem de Nossa Senhora entrou em extasie.

 O papa que falava aramaico fez perguntas complicadas e o mesmo respondeu na mesma língua, com grande sabedoria e naturalidade. 

Depois deste episódio, ele passou a ser muito respeitado e por várias vezes foi consultado pelos exegetas da Igreja sobre questões muito controvertidas e o " irmão burro" respondia a todas como se fosse um luminar na matéria. 


Dizia com simplicidade que em algumas de suas visões as vezes ficava conversando com alguns apóstolos e as vezes com Jesus e a Virgem Maria. 




 



 Quadro " as visões de José de Cupertino".









De alguns êxtases ele não se lembrava de nada, mas de outras visões ele tinha perfeita lembrança e as descrevia com detalhes que deixava a todos boquiabertos. 

Para evitar constrangimento para ele e para a Igreja, José foi enviado a uma casa Capuchina e depois para uma casa Franciscana e a outra Capuchina e assim por diante.

Mas, José permaneceu fiel ao seu espirito alegre e brincalhão sempre se submetendo Divina Providencia. 

Fazia os 40 dias de jejum a cada ano na quaresma sempre com uma fé inabalável. 

Faleceu em18 de setembro de 1663 de uma severa febre e foi enterrado na igreja de Ossimo. 




 




 Relicário com o corpo de José de Cupertino





Foi beatificado em 17 de junho de 1703 pelo Papa Benedito XIV e canonizado em 16 de julho de 1767 pelo Papa Clemente XIII.
É o padroeiro dos tripulantes e passageiros de aeronaves, astronautas e pilotos aviadores, pilotos de asa delta, ultra leves, etc.

Sua festa é celebrada no dia 18 de setembro.








Ele era carente de capacidade intelectual a ponto de chamar-se a si mesmo de "Frei Burro". Mas, cheio de luzes sobrenaturais, discorria em profundidade sobre temas teológicos e resolvia intrincadas questões que lhe eram apresentadas.







Deus criador chama todos e cada um dos homens à santidade, porém, em sua sabedoria infinita, o faz pelas mais diversas vias.

 A uns pede que se isolem como eremitas nos desertos, a outros manda pregar às multidões. 

Conserva por toda a vida a inocência imaculada de uns, enquanto a outros faz emergir de uma situação de terríveis pecados para, arrependidos, atingirem a perfeição.
Há, porém, um contraste que desperta especialmente a atenção: quando a excelência das virtudes floresce numa alma pouco favorecida pelas capacidades intelectuais. 

Deus suscitou inteligências luminares, como São Tomás de Aquino ou Santo Agostinho, mas, para demonstrar sua onipotência, elevou a alto grau de santidade também homens os mais desprovidos de capacidades naturais. Um destes últimos é São José de Cupertino.




Uma vocação difícil de realizar-se
O pequeno José veio ao mundo em 17 de junho de 1603, na aldeia de Cupertino, não longe de Otranto, Itália. Seu pai, umpobre carpinteiro, morreu antes que o bebê nascesse, deixando a infeliz viúva com seis filhos e carregada de dívidas. Insensíveis à sua dor, os credores a despejaram da casa, pois ela não tinha condições de pagar o aluguel. 

A triste senhora ficou reduzida à situação de dar à luz em um estábulo. Assim, já em seu nascimento, a vida de José se assemelhava à do Salvador, cujos passos viria resolutamente a seguir.



 



Igreja construída sobre a casa paterna de José de Cupertino 








Apesar de sua pobreza, a mãe conseguiu colocá-lo em uma escola, e foi nela que, aos oito anos, ele teve o primeiro de seus numerosos êxtases. Seus colegas, não compreendendo a razão de vê-lo parado e com o olhar perdido, deram-lhe o jocoso apelido de "Boccaperta" (boca aberta).
Quando estava um pouco mais crescido, começou a trabalhar como aprendiz de sapateiro.

 No entanto, já sentia a vocação religiosa, e ao completar 17 anos tentou ser admitido num convento dos capuchinhos. Para sua tristeza, foi recusado por conta de sua ignorância.






 





 Não se deixou esmorecer e, à custa de grande insistência, conseguiu ser recebido como irmão leigo, em 1620, pelos capuchinhos de Martino, que o experimentaram em diversos ofícios, mas os seus êxtases contínuos sujeitavam a louça e outros objetos do convento a uma prova não pouco custosa! 

Dizem que chegaram a colar em seu hábito os cacos da louça que quebrara. Foi preciso mandá-lo embora. Na terrível provação de ter que despir-se do hábito franciscano, comentou que era como se lhe arrancassem a própria pele.
José procurou abrigo na casa de um tio que tinha certas posses, mas, após algum tempo, este o declarou "completamente inútil" e o pôs na rua. 

Após tantas desventuras, voltou para a casa materna. Sua mãe recorreu a um parente que era franciscano, por cujo intermédio o jovem acabou sendo aceito no convento de La Grotella, como ajudante leigo, nos trabalhos do estábulo.
Embora sempre distraído e desastrado, sua humildade e espírito de oração e penitência o tornaram estimado por todos, e em 1625, por votação unânime dos frades, ele foi por fim admitido como religioso franciscano. 

Os frades conventuais concordaram em aceitá-lo para cuidar da mula do convento de Grottella.

 Depois, sua piedade, austeridade, obediência e dons sobrenaturais levaram os frades a admitirem-no no convento.





 



Relíquia do hábito de José de Cupertino 







Pregação feita por meio do bom exemplo
Entretanto, seu amor a Deus levava-o a almejar o sacerdócio. Embora alguns duvidassem que ele fosse capaz de tanto, os superiores permitiram- lhe começar os estudos. Atravessou os anos de filosofia a duras penas. Nas horas de exame, ficava tão inseguro que, muitas vezes, era incapaz de responder. Mas a Providência não o desamparava. 

Quando seu mestre começava a impacientar-se, o nosso santo lhe dizia: "Tenha paciência, assim será mais meritório".

Em uma das provas mais importantes, o examinador lhe disse: "Vou abrir a esmo o Evangelho, e a primeira frase que me cair sob os olhos, essa terás de me explicar". 

Em seguida, abriu o livro santo na página da visita a Santa Isabel, e mandou Frei José dissertar sobre a frase: "Bendito é o fruto de teu ventre". Era justamente este o único ponto que ele sabia explanar.
Chegou, por fim, o dia do exame definitivo, no qual se decidiria quem seria ordenado. 

José recomendou-se à sua Santa Mãe, Nossa Senhora de Grottella. 




 




Imagem de Nossa Senhora venerada por José de Cupertino 












Apresentou-se o grupo de seminaristas diante do bispo, e este logo começou o exame oral. Os dez primeiros a serem interrogados saíram-se tão bem que o prelado, muito satisfeito com o nível de preparação daquele conjunto, dispensou da prova os demais. Frei José era o 11º da lista... 

Assim, com razão, Frei José de Cupertino viria a ser declarado padroeiro dos estudantes, especialmente daqueles que se encontram no período de exames.
Foi ordenado sacerdote em março de 1628. Sempre teve muita dificuldade de pregar e ensinar. 

No entanto, supria essa deficiência e ganhava as almas por meio da oração, da penitência e do poderoso meio do bom exemplo.







 
"Frei Burro"... e hábil teólogo
Na verdade, era pouco versado nos conhecimentos humanos, tanto que se chamava a si mesmo de "Frei Burro". Contudo, a graça divina lhe concedia muita sabedoria e luzes sobrenaturais, e desse modo ele não somente ultrapassava o comum dos homens no aprendizado das doutrinas, como se mostrava hábil em resolver as mais intrincadas questões que lhe eram apresentadas. 

Em certa ocasião, um professor da Universidade Franciscana de São Boaventura disse: "Escutei-o discorrer tão profundamente sobre os mistérios da teologia, como não o poderiam fazer os melhores teólogos do mundo".
Além disso, nunca deixou de ser místico e grande contemplativo. 

Tudo aquilo que, de algum modo, tinha relação com Deus ou com as coisas santas - o som do sino, o canto litúrgico, a menção dos nomes de Jesus ou de Maria, alguma passagem dos Evangelhos -facilmente o transportava ao êxtase. E nada o tirava desse estado. 

Em vão seus irmãos de hábito tentavam empurrá-lo ou arrastá-lo, depois passaram a golpeá-lo, espetá-lo com pregos e, por fim, alguns mais impacientes chegaram a tocar sua pele com brasas. Nada produzia efeito. Por milagre da santa obediência, somente a voz do superior o trazia de volta à vida comum.

Êxtases freqüentes, fonte de transtornos e provações

O êxtase às vezes o surpreendia durante a Missa. Voltando a si, São José retomava o santo sacrifício no ponto preciso em que o havia deixado, sem se equivocar no cerimonial. 



 



Tais eram seus êxtases que certo dia, durante uma levitação, suas mãos ficaram por cima das chamas de dois tocheiros. 

Atônitos, os espectadores ficaram mudos de temor, mas, passado o êxtase, não havia qualquer sinal de queimadura. 




Sua Missa durava habitualmente duas horas. Por vezes, Nosso Senhor lhe recomendava que a abreviasse para ir desempenhar seu ofício de esmoler. Aconteceu- lhe mesmo de elevar-se e permanecer suspenso no ar.

         Como essas ocorrências causavam não pouco espanto e admiração, além de grande distúrbio na comunidade, os superiores acharam por bem decidir que Frei José não mais celebrasse Missa em público nem participasse dos atos em comum, como cânticos no coro, refeições e procissões. 


A partir de então, ele devia permanecer em seu quarto, onde uma capela privada foi preparada para seu uso. Tudo o bom frade aceitou, com humilde e obediente resignação.






 



 Quarto de São José de Cupertino, transformado em capela.









 



Quarto de José de Cupertino 
















Mas as provas a que Deus submetia este seu servo estavam longe de terminar. Tantas manifestações sobrenaturais chamaram a atenção da Inquisição, perante a qual o bom frade foi acusado de abuso da credulidade popular. 

 Durante um interrogatório no mosteiro napolitano de São Gregório Armeno, ele teve um êxtase diante dos juízes. 

O longo e complexo processo ocasionou-lhe o transtorno de ser várias vezes transferido de uma casa dos capuchinhos para outra.

 Mas Frei José de Cupertino sempre manteve sua paciência e espírito alegre, submetendo- se com confiança aos desígnios da Providência. Longe de afligir-se, progredia na via da santificação. Praticava a mortificação e o jejum a tal ponto que fazia sete longos períodos de abstinência por ano, e durante boa parte desse tempo não experimentava nenhuma comida, exceto às terças-feiras e domingos. 

     
Simplicidade e inocência
Comumente via as pessoas em forma de um animal que representava o estado de sua alma. Se encontrava alguém cuja alma não estivesse limpa, sentia o mau odor do pecado e advertia: "Estás cheirando mal, vai te lavar". E, após uma boa confissão, sentia um aroma agradável de perfume.



 



Vivia de tal forma em contemplação que, mesmo durante árduos trabalhos, não conseguia distrair-se dela. Não poucas vezes, pensando nas realidades eternas, José se elevava do chão.



 Realmente, o "Irmão Burro" passou boa parte de sua vida no ar, entre o céu e a terra... Devido talvez à sua simplicidade e inocência, José de Cupertino tinha grande amizade e familiaridade com as mais simples criaturas de Deus.
 Certa vez mandou um passarinho ir ensinar às freiras de um mosteiro cantar o Ofício. E todos os dias, à hora das Matinas e da Noa, eis que o pássaro aparecia à janela do coro, animando o cântico das religiosas.
Em outra ocasião, encontrou duas lebres junto ao bosque de Grottella e as preveniu: "Não vos afasteis de Grottella, porque muitos caçadores vos perseguirão".

 Tendo desobedecido a essa recomendação, uma delas foi surpreendida e perseguida por cães. Encontrando aberta a porta da capela, o animalzinho atravessou a nave e atirou-se nos braços de José. "Eu não tinha te avisado?", disse-lhe o santo. Em seguida, chegaram os caçadores, reclamando sua presa. "Esta lebre está sob a proteção de Nossa Senhora, portanto não a tereis", respondeu ele. E, depois de abençoá-la, a pôs em liberdade.






Apenas ao pronunciar os santíssimos nomes de Jesus e de Maria, José entrava em levitação.







  Passeando um dia com outro frade nos jardins do convento, este lhe disse: "Irmão José, como criou Deus um tão belo céu!" Ao ouvir estas palavras, José deu um grito, voou e colocou-se de joelhos sobre uma oliveira. 

Os galhos balançavam como se estivessem sob o peso de um pássaro.

A santidade atrai
Sua fama de santidade espalhou-se rapidamente por toda a Itália e mesmo por outros países da Europa. Príncipes, reis, cardeais e até o Papa o procuravam.
Todo este movimento em torno do humilde religioso e os fenômenos sobrenaturais pouco comuns inquietaram a Inquisição. 

Em 1653, por ordem do Santo Ofício, foi transferido de Assis para o convento capuchinho de Petra Rúbia, e depois, para o isolar mais, a Fossombrone. Devia ele viver isolado, inclusive, da comunidade.
Os frades conventuais recorreram ao Papa Alexandre VII. Queriam reconduzir São José a Assis, mas o Papa respondeu: "Não, basta-lhes um São Francisco em Assis". Que maior elogio para um franciscano?!
Foi enviado a Ósio, perto de Loreto em 1657. Ao chegar, exclamou: "Este é o lugar de meu descanso". E de fato foi em Ósio que entregou sua virtuosa alma a Deus, em 17 de setembro de 1663. 




 



Relicário com seu corpo 






Foi canonizado por Clemente XIII em 1767.  



(Revista Arautos do Evangelho, Jan/2004 e Set/2006, n. 25 e 57)






ORAÇÃO PARA  PROVAS:



Esta poderosa oração é muito eficaz em exames (provas). Ela deve ser rezada antes de se comparecer a um exame (ou antes de fazer uma prova). Há duas versões. Ambas são igualmente eficazes. Você pode escolher qualquer uma delas.



 




Primeira Oração

Oh, grande São José Cupertino que, enquanto estáveis na terra, obtivestes de Deus a graça de ser arguido em vosso exame justamente sobre a única questão que sabíeis, obtende-me igual favor no exame para o qual eu estou me preparando. Como gratidão, eu prometo fazer-vos conhecido e invocado.
Segunda Oração

Oh São José Cupertino que por vossa prece obtivestes de Deus ser arguido em vosso exame apenas sobre a materia que sabíeis. Concedei-me obter o mesmo êxito que vós na prova de... (mencionar o nome ou tipo do exame ao qual se há de submeter, por exemplo, prova de história, etc.).

São José Cupertino, rogai por mim.

Espírito Santo, iluminai-me.

Nossa Senhora, Imaculada Esposa do Espírito Santo, rogai por mim.

Sagrado Coração de Jesus, sede da Divina Sabedoria, iluminai-me.

Lembre-se de que quando você for bem sucedido nas provas, deverá agradecer a São José Cupertino.








Basílica de São José de Cupertino




 Teto da Basílica


 

Imagem de São Miguel feita por José de Cupertino


ALGUNS TESTEMUNHOS SOBRE A LEVITAÇÃO DE JOSÉ DE CUPERTINO:








Esses prodígios superabundam na vida do bem-aventurado José de Cupertino.

Viam-no voar até às abóbadas da igreja, sobre as bordas do púlpito,ao longo das paredes donde pendia o crucifixo ou alguma imagem piedosa, em direção à estátua da Santa Virgem e dos Santos, pairar sobre o altar e por cima do tabernáculo, arremessar-se ao alto dos ares, agarrar-se e balançar-se nos menores ramos com a ligeireza de um pássaro, enfim, transpor de um pulo grandes distâncias. 
 

 
 
Uma palavra, um olhar, o menor incidente que tivesse ligação com a piedade, produziam-lhe esses transportes.

Quiséramos descrever algumas dessas cenas que o mundo tacharia de estranhas e ridículas, e que achamos admiráveis, visto atestarem o maravilhoso poder das almas santas sobre o corpo e a Natureza e, melhor ainda, sobre o coração de Deus, que as liberta a seu gosto das servidões vulgares;
 
Se conhece de mais de 200 santos que experimentaram a levitação. Este dom extraordinário consiste na elevação do corpo humano sem a participação de nenhuma força física.

 
É um presente, um dom de Deus para determinadas almas muito elevadas espiritualmente.
 
 São José de Copertino teve numerosas levitações.

 
Um domingo, festa do Bom Pastor, São José de Cupertino apresentou-se com um cordeirinho nos ombros e ao pensar em Jesus Bom Pastor, foi-se levantando pelos ares.

Caía em êxtases com muita freqüência, durante a Missa, ou quando rezava os Salmos. 

Durante os 17 anos que esteve no Convento de Grotella, seus companheiros de Comunidade observaram 70 êxtases.

 
Levitou carregando uma cruz pesada até a montanha




O mais famoso dos êxtases aconteceu quando dez obreiros do Convento desejavam levar uma pesada cruz a uma alta montanha, mas não conseguiam pelo peso e a distancia a percorrer.

Frei José, tomou a Cruz sozinho, pôs sobre os ombros e foi se elevando, como que voando até o alto da montanha, e lá depositou a Cruz, sob os olhos atônitos de seus irmãos.
 




Desculpa-se por levitar - A virtude da obediência: 
 
Quanto estava em êxtases, como não retornava, seus irmãos o cutucavam com agulhas, lhe davam pauladas e até colocavam velas acessas para queimar seus dedos, mas mesmo assim José não retornava, a não ser quando ouvia a voz de seu Superior pedindo-lhe que regressasse. 
Quando regressava dos êxtases, constantemente se desculpava dizendo a seus companheiros:

“Desculpem-me por estes ataques de vertigens que me ocorrem”.
 


 
 
Levitando por amor  a Santíssima Virgem:

 

Um dia chegaram ao Convento o Embaixador da Espanha com a esposa e mandaram chamar ao Frei José para que os atendessem em uma consulta espiritual.

 Este chegou correndo, porém quando chegou correndo para falar com eles, viu um quadro da Virgem Maria, que estava no alto da parede, e dando seu típico pequeno grito, se foi elevando pelo ar até o alto e ficar de frente com o quadro da Sagrada Imagem. 
O Embaixador e sua esposa contemplaram com emoção esta ação divina, coisa que jamais tinham visto.

O Santo rezou uns momentos e em seguida desceu suavemente ao solo e extremamente constrangido, subiu correndo a sua habitação, e não saiu do quarto mais nesse dia.
 
 
 
São José de Cupertino levitando por devoção a Virgem Maria






Em Ósimo, onde o Santo passou seus últimos seis anos, um dia os demais religiosos o viram elevar-se até uma Imagem da Santíssima Virgem Maria que estava a três metros e meio de altura e dar um beijo no Menino Jesus, e ali junto a Mãe e o Filho ficou um bom tempo rezando com intensa emoção, suspenso no ar.
 







São José de Cupertino levitando na Missa






  

O Dia da Assunção da Virgem no ano de 1663, um mês antes de sua morte, celebrou sua última missa, e estando celebrando, ficou suspenso no ar como se estivesse no céu, diante de Deus. Muitos testemunharam este fato.

 
Levitando diante do Papa e perseguido pela Inquisição






 


Numa época em que a heresia de Lutero tentava fortemente penetrar nos países católicos, o Sagrado Tribunal da Inquisição vigiava sobre qualquer anormalidade.

Vendo as grandes multidões que atraía Frei José de Copertino, julgou prudente, de acordo com o Papa, retirá-lo para um convento menos conhecido, onde ele deveria viver praticamente recluso. 


Foi-lhe proibido falar com qualquer pessoa além dos religiosos do convento, e mesmo de escrever cartas a quem quer que fosse.

Muitos inimigos, começaram a dizer que todas estas manifestações eram meras invenções e os acusavam de enganador, causando-lhe inúmeros transtornos.
 
Foi enviado ao Superior Geral dos Franciscanos em Roma e este ao dar-se conta que era tão piedoso e tão humilde, reconheceu que o Frade era um homem santo.
Foi então enviado ao Papa Urbano VII, que desejava saber se era certo ou não os comentários que se faziam a respeito dos êxtases do Frei José.

E estando a falar com o Papa, José se sentiu tão emocionado que de imediato entrou em êxtases e foi se elevando pelo ar.
 

VOA REZANDO

Num dia da Imaculada Conceição, ele convidou o padre guardião à repetir com ele: 

Pulchra Maria! (Maria é bela!)
 
 


 
 
 E logo que repetiu estas palavras, o santo, entrando em êxtase, passa o braço em volta da cintura do seu superior e leva-o consigo para os ares, repetindo juntos: 

Pulchra Maria! Pulchra Maria!


A CURA DE UM DOENTE NUM VÔO
Outra vez, trazem-lhe um cavalheiro, em estado de demência, para que obtenha de Deus a sua cura.


 
 
 
O santo manda-o ajoelhar e, pondo-lhe a mão na cabeça, diz-lhe: 

Sr. Baltazar, não tenha receio. Recomendo-o a Deus e à sua santíssima Mãe. . . 

No mesmo instante, dá o grito que habitualmente anuncia o êxtase: Ah. Agarra o homem pelos cabelos, eleva-se com ele ao espaço, onde o conserva suspenso por algum tempo, e, quando os seus pés de novo pousaram no chão, o doente estava curado.



























 FONTES: