Oração para que não pratiquemos a mentira

 Senhor mantenha longe de mim o pecado e as mentiras…(prov 30,8)
“ Quem fala a verdade ajuda a justiça a triunfar, mas a testemunha mentirosa só cria confusão e engano…(prov 12,7)…
Jesus disse: O demônio é um mentiroso, é o pai das mentiras. Mas… eu só falo a verdade(Jo 8,44-45)…
Senhor hoje estou arrependido das minhas mentiras….. quanto mal ele tem feito a mim , a minha família, aos meus amigos, meus colegas de trabalho, onde estudei, aos meus vizinhos e principalmente as pessoas que amo, quantas  pessoas  perdir  a amizades, relacionamento , respeito e muitas  outras  coisas…. Tenho vivido de muitas mentiras e por isso minha vida em muitas áreas é um fracasso, é uma decepção, um vazio na minha alma, porque tenho medo de me revelar e revelar meus fracassos, minhas misérias, meus escrúpulos, minha taras, meus defeitos, meus erros do passado, o que fiz as escondidas…por isso percebo que não tenho confiança em mim e nas outras pessoas porque achoque elas estão também mentido para mim e isto virou uma bola de neve…assim como minto hoje ando desconfiado de todo mundo…virou um desconfiança generalizada na minha consciência moral..
Senhor não queria continuar a mentir…quero tomar uma atitude nova…de dizer somente a verdade a partir de agora…que possa doer em mim…mas com solicitude ir renovando minha história do passado com as verdade de agora…sei que muitas coisa não tem como voltar atraz…não tem como consertar…mas cada pessoas que eu vir sofrendo por causa das minhas mentiras …vou pedir perdão…por causa daquela ferida e daquele sofrimento, prometendo que vou ter atitudes novas…
Senhor…não queria que elas me culpassem pela minha atitude negligente e egoísta que tive de mentir, tenho certeza de que não será fácil encarar minhas próprias falhas, e saber saber qual a falha de meu caráter que permitiu que eu fizesse algo assim e por tanto tempo… eu preciso saber evitar isso no futuro…se aprendi em minha casa com meus familiares as vezes vendo minha mãe mentir , meu pai , meus irmãos, meus professores, meus colegas, seja quem for…que me estimulou a mentir…quero hoje renunciar a tudo isto…quero pedir ao Espirito Santo…que é o espirito da verdade que purifique meus lábios, meus inconscientes, meu consciente, minhas lembranças, meus medos de dizer a verdade e meus traumas, e por ter dito a verdade e ninguém acreditou e se acreditaram não me ajudaram em nada até mesmo me pediram para não contar para ninguém …santifique meu corpo todo e toda…sei que a mentira não vem de Ti e sim do demônio que o pai da mentira..e ele não tera mais poder de usar deste mal em mim….santifique meus lábios com teu fogo de amor assim como santificasse os lábios do profeta Isaias e toda minha boca….eu quero fazer o melhor a partir de agora, e o que for necessário eu o farei dizer, quero fazer o melhor e te agradeço pela graça de me libertar deste mal tão terrível e pela alegria de ser livre e para dizer somente a verdade e escolher a verdade para minha vida….. Amem…Aleluia…..

Pe Vagner Baia da Rocha, natural de Perdões-Mg, ordenado Sacerdote em/96, há vinte anos trabalhando com Libertação, hoje exorcista, Coordeno à Associação Mundial dos Exorcista no Brasil, pertenço também a Comunidade Canção Nova, onde estou inserido na Comunidade de Aliança, morando na Cidade de Cuiabá-Mt. Aleém disso trabalhei na Área de Química e Petgroquímica , onde sou formado, formei também em Licenciatura Plena em Português e depois em Pedagogia na Área de Orientação….

O pecado de Adão e o amor de Deus para com os Homens

Et nunc quid mihi est hic, dicit Dominus, quoniam ablatus est populus meus gratis? – E agora, que tenho eu que fazer aqui, diz o Senhor, visto ter sido levado sem nenhuma razão o meu povo? (Is 52, 5)
Sumario. Peca Adão, nosso primeiro pai, e em castigo de seu pecado é expulso do paraíso terrestre com toda a sua descendência condenado a uma vida de misérias e excluído para sempre do céu. O Senhor, porém, teve compaixão dele, e como se a sua beatitude dependesse da dos homens, e ele não pudesse ser feliz sem estes, resolveu a todo o custo salvá-los. Ó incompreensível amor de Deus! Mas, como é que nós lhe temos correspondido?
Expulsão de Adão e Eva do Paraíso (Benjamin West)
Expulsão de Adão e Eva do Paraíso (Benjamin West)
I. Adão, nosso primeiro pai, peca; desagradecido por tantos benefícios recebidos, revolta-se contra Deus, transgredindo o preceito de não comer da árvore proibida. Por esse motivo vê-se Deus constrangido a expulsá-lo agora do paraíso terrestre e a privar no futuro, tanto Adão como todos os descendentes deste revoltoso, do paraíso celeste e eterno, que lhes havia preparado para depois desta vida temporal. Eis, pois, todos os homens condenados a uma vida de trabalhos e misérias, e para sempre excluídos do céu. O demônio tem poder sobre eles, e incalculáveis são os estragos que o inferno continuamente faz.
Vendo, porém, o Senhor os homens reduzidos a tão mísero estado, compadeceu-se deles. Mas, como nos dá a entender o profeta Isaías, parece que Deus, por assim dizer, se lamenta e se aflige, dizendo: Et nunc quid mihi est hic, quoniam ablatus est populus meus gratis? – E agora, que tenho eu que fazer aqui, visto ter sido levado sem nenhuma razão o meu povo? Como se quisesse dizer: Que me restou de delícia no paraíso, uma vez que perdi os homens que eram as minhas delícias? Mas, não; quero a todo o custo salvá-los/ venha, por isso, um redentor, que em lugar do homem satisfaça à minha justiça e assim o redima da morte eterna.
Mas, meu Senhor, tendes no céu tantos serafins e tantos anjos, e de tal modo Vos aflige o terdes perdido os homens? Que precisão tendes Vós, tanto dos anjos como dos homens para a perfeição de vossa beatitude? Sempre tendes sido e sempre sois felicíssimo em Vós mesmo: que poderá jamais faltar à vossa felicidade que é infinita? – Tudo isso é verdade (assim o faz responder o cardeal Hugo), mas, perdido o homem, afigurasse-me ter perdido tudo, porquanto as minhas delícias eram estar com os homens; agora perdi os homens, e os infelizes estão condenados a viver sempre longe de mim. – Ó amor imenso de Deus! Ó amor incompreensível! Ó amor infinito!
II. Ó meu Senhor, como é possível que, depois de terdes reparado, com a morte do vosso divino Filho, os danos causados pelo pecado, tenha eu tornado tantas vezes a renová-los voluntariamente, com as ofensas que Vos tenho feito? Vós me salvastes à custa de tamanhos sacrifícios, e eu tão repetidas vezes tenho querido perder-me, perdendo-Vos, a Vós, Bem infinito. Inspirai-me, porém, confiança à vossa palavra, que, se o pecador se converter a Vós, não Vos recusareis a abraçá-lo: Convertimini ad me et convertar ad vos (1) – Convertei-vos a mim e eu me converterei a vós. Vede, Senhor, que sou um daqueles rebeldes, um ingrato e traidor que por mais de uma vez Vos voltei as costas e Vos expulsei da minha alma. Pesa-me de todo o coração de Vos haver assim ofendido e desprezado a vossa graça. Pesa-me, e amo-Vos acima de todas as coisas. A porta do meu coração já esta aberta para Vós: entrai nele, mas entrai para nunca mais Vos retirardes. Sei que nunca Vos retirareis, se eu não tornar a expulsar-Vos. Eis ai o que me faz medo, eis ai também a graça que espero pedir-Vos sempre; deixai-me morrer antes que venha a cometer para convosco semelhante nova e maior ingratidão.
Jesus, meu caro Redentor, pelas ofensas que Vos tenho feito mereceria não mais poder amar-Vos; mas pelos vossos méritos, peço-Vos o dom do vosso santo amor. Por isso fazei com que eu conheça o grande bem que sois, o amor que me tendes dedicado e quanto tendes feito para me obrigar a Vos amar. Ah! Meu Deus e Salvador meu, que eu não viva doravante tão ingrato à vossa tão grande bondade. Não quero separar-me mais de Vós, meu Jesus. Basta de pecados. É justo que eu empregue os anos de vida que me restam inteiramente em Vos amar e dar-Vos gosto. Jesus meu, Jesus meu, ajudai-me; ajudai um pecador que Vos quer amar.
Ó Maria, minha Mãe, vós podeis tudo para com Jesus, visto que sois sua Mãe. Dizei-lhe que me perdoe; dizei-lhe que me prenda com os laços do seu santo amor. Vós sois a minha esperança; confio em vós.
Referências:
(1) Zc 1, 3
(2) Sf 1, 15
(LIGÓRIO, Afonso Maria de. Meditações: Para todos os Dias e Festas do Ano: Tomo I: Desde o Primeiro Domingo do Advento até a Semana Santa Inclusive. Friburgo: Herder & Cia, 1921, p. 10-12)