A Aparição de Kibeho



    No dia 28 de novembro de 1981, na cidade de Kibeho, na província do Sul em Ruanda, país africano, às 12:35 no refeitório de uma secundária escola católica, Alphonsine Mumureke, de 17 anos, ao dia encarregada de conduzir as orações, ouviu uma voz:
    - Minha filha!
    Ela dirigiu-se ao corredor do edifício, de onde vinha a voz, e encontrou uma Linda Senhora toda de branco, com um véu em torno do pescoço, e as mãos postas e ao peito em oração. Maravilhada, Alphonsine perguntou-lhe:
    - Quem é a Senhora?
    - Sou a Mãe do Verbo, respondeu ela na língua nativa.
    Em seguida, a Santíssima Virgem perguntou a Alphonsine:
    - O que tu procuras na religião?
    Alphonsine respondeu com sinceridade e simplicidade, mas em memorável testemunho:
    - Amo a Deus e Sua Mãe, que nos deu um Filho que nos salva!
    - É por isso, disse Nossa Senhora, que venho tranquilizar-te, pois ouvi tuas preces. Eu gostaria que tuas colegas tivessem mais , pois elas não creem o bastante.
    - Mãe do Salvador!, exclamou Alphonsine, que só então reconheceu que se tratava de Maria Santíssima. Se verdadeiramente é a Senhora, e a Senhora que vem dizer que em nossa escola temos pouca fé, é porque nos ama!


    E assim várias outras aparições ocorreram na escola, despertando diversas reações, favoráveis e contrárias. Muitas pessoas zombavam de Alphonsine, mas ela manteve-se firme. E com o tempo, manifestou e realizou o desejo de tornar-se freira, vendo numerosas aparições até 1989.


    Em 12 de Janeiro de 1982, Nathalie Mukamazinpaka também teve a Graça de ver a primeira, de várias aparições. E delas participou até 3 de dezembro de 1983. Mas através desta vidente as mensagens da Rainha do Céu já eram uma queixa à comunidade católica, que apenas se mostrava curiosa para com as visões: "Eu falo convosco, mas vós não Me ouvis. Eu quero levantar-vos, mas vós permaneceis caídos. Eu chamo-vos, mas vós fazeis moucos ouvidos. Quando vós ireis fazer o que vos peço? Vós ficais indiferente a todos meus apelos. Quando ireis entender? Quando ireis vos interessar pelo o que eu quero dizer-vos? Eu dou-vos sinais, mas vós permaneceis incrédulos. Quanto tempo vós ireis fazer moucos ouvidos aos meus apelos?"


    Em 2 de março de 1982, Marie-Claire Mukangango, uma auxiliar do Bispo de Butare, ela que perseguia as duas videntes, foi igualmente favorecida com as aparições da Mãe do Céu, e viu várias até 15 de setembro de 1982. Numa destas, Nossa Senhora disse-lhe: "Quando falo contigo, não estou dirigindo-me só a ti. Mas estou fazendo um apelo a todo mundo." Ela narrou que Maria descrevia o mundo como estando 'em revolta' contra Deus, e ouviu essa recomendação: "O que Eu vos peço é arrependimento. Se vós recitardes este Terço, meditando-o, então tereis a força para arrependerdes-vos. Hoje, muitas pessoas não mais sabem como pedir perdão. Novamente pregam o Filho de Deus na Cruz. Por isso, eu queria vir e relembrar-vos, especialmente em Ruanda, porque aqui ainda encontrei humilde gente, que não está ligada à riqueza e ao dinheiro."


    Em 4 de agosto de 1982, Agnès Kamagaju, mais jovem de oito irmãos, à época aos 22 anos de idade, do mesmo modo passou a ver as aparições, privilégio que teve até 29 de agosto de 1983, incluindo aparições do próprio Senhor Jesus.
    E assim, com tantos testemunhos, tantas conversões e tantas Graças alcançadas, a aceitação do fato sobrenatural era quase total na região.


    Ao final, em Kibeho, vinte pessoas disseram ter visto a Mãe de Jesus, e ao menos mais dez em outras partes do país. Os principais videntes, porém, foram: Alphonsine, Nathalie, Marie-Claire, Agnès, Emmanuel Segatashaya, Vestine Salima, Stéphanie Mukamurenzi, Valentine Nyiramukiza, Bernadette Mukantabana e Elisabeth Yankurije.
    A capital de Ruanda, Kigali, fica a 50 quilômetros de Butare, que é a segunda maior cidade e sede da arquidiocese católica da cidade de Kibeho, onde as Irmãs de Caridade Ruandesas Benebekira têm vários prédios escolares.
    Mais densamente povoado país da África em 1978, metade dos ruandeses era fiel às suas antigas e animistas crenças. Na outra metade, a maioria era de cristãos, 52% católicos, e os demais dividiam-se entre protestantes, boa parte adventista, e muçulmanos.
    Não era uma nação pacificada antes das aparições, nem mesmo em questões religiosas. Pouco antes, houve uma onda de destruições de imagens, insuflada por protestantes e muçulmanos. Por isso, Nossa Senhora pedia orações, renúncia ao pecado, arrependimento e Confissão. E entre as revelações que fazia, em terríveis visões mostrou as consequências do pecado.
    Na aparição ocorrida em 15 de agosto de 1982, que durou oito horas, Nossa Senhora estava chorando, o que muito comoveu as videntes. E por tão assombrosas revelações que fez, por mais de uma vez as videntes desmaiaram. Segundo as jovens, entre vários assuntos que tratou, a Santíssima Virgem também se mostrou triste, contrariada, e até verdadeiramente encolerizada.


    Particularmente, Alphonsine contou que a Nossa Senhora chorava pela iminência de um terrível castigo, àquela data quase impossível evitar. Com ela, Agnès e Nathalie, além de caírem por terra como mortas, foram vistas tremendo e batendo os dentes de pavor. Disseram ter visto 'um rio de sangue, pessoas que se matavam umas às outras, cadáveres abandonados sem alguém que os enterrasse, uma árvore toda em fogo, um abismo escancarado, um monstro, cabeças decapitadas.' E contaram ter ouvido dos lábios da Mãe de Deus: "Os pecados são mais numerosos que as gotas do mar. O mundo corre em direção à ruína. O mundo está cada vez pior."
    Nesse dia, aproximadamente 15 mil de pessoas estavam no local da aparição. Todos viram um sinal que se movia no céu: estrelas ao meio-dia no céu africano, como se fosse noite, quando estava plenamente iluminado pelo sol. E todos daí saíram com uma grande sensação de medo e tristeza.


    Emmanuel Segatashaya, em resumo, disse que Nossa Senhora falava de arrependimento e preparação para a Definitiva Volta de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele não era nem mesmo cristão quando, num campo de feijão, teve uma visão de Jesus, que em várias aparições lhe ensinou o Pai Nosso, como rezar o Santo Rosário e muitos outros detalhes sobre a Sã Doutrina, ou seja, uma completa e privilegiadíssima catequese. Ele testemunhou: "O Senhor ensinou-me o valor do sofrimento, unido à Sua dor, para oferecer pela Salvação do mundo. Jesus disse-me que devemos mudar nossas vidas e não pecar. Orar, preparando-nos para nossa própria morte e para o fim do mundo. Todos nós devemos purificar nossos corações do ódio e do pecado, rezando sinceramente o Ato de Contrição. Confessar nossos pecados é um bom caminho para começar a limpar nossas almas, e prepararmo-nos para o encontro com Cristo."
    A última aparição de Kibeho, em 28 de novembro de 1989, ocorreu exatamente oito anos após a primeira. E como os desentendimentos políticos não diminuíam, Nossa Senhora mandou um recado aos líderes da nação através de Marie-Claire: "Eu falo a vós que sois os detentores do poder, e que representais a nação: salvem o povo, em vez de serem seus algozes. Não roubem o povo; compartilhai com os outros. Tende cuidado para não perseguirdes, para não amordaçardes aqueles que querem denunciar vossos erros. Eu digo-vos, eu repito, façais o que fizerdes, mesmo que vós tenteis de tudo para prejudicar alguém, vós nada podeis fazer contra Jesus. Porque Ele ama seus semelhantes, defende os direitos humanos, luta pelo respeito da vida dos outros, pela Verdade e por tudo que é bom, e também porque Ele luta para que Deus possa ser amado e respeitado."
    Providente, o Bispo de Butare, sede da diocese, constituiu duas comissões para monitorar os acontecimentos que envolviam as aparições: médica, para acompanhar os videntes, e teológica, para analisar as mensagens. Uma igreja maior até foi construída no local das aparições, tornando-se ponto de peregrinações. Preocupado com os avisos e com as visões que Nossa Senhora manifestou, o próprio Papa São João Paulo II visitou Ruanda em 1990, quando exortou o país a voltar-se à Virgem Maria como uma "simples e segura Guia", bem como a orar com maior empenho e penitenciar-se contra divisões locais, políticas e étnicas.
    Mas infelizmente não se deu a conversão que Nossa Senhora pedia, e menos de cinco anos depois, entre abril e junho de 1994, veio o castigo: uma onda de massacres varreu o país. Explodiu o ódio que era cultivado entre as principais tribos: os hutus e os tutsis. Com a morte do presidente em um atentado, 30 mil membros de seu partido iniciaram uma brutal perseguição. A meta, na prática, era o extermínio dos tutsis: cada hutu deveria matar pelo menos um tutsi do sexo masculino de 6 a 90 anos, e depois exibir a cabeça como prova.
    Aldeias inteiras foram massacradas, a maioria das vítimas mortas a golpes de machado. O rio Kagera, onde os corpos eram lançados, ficou conhecido como o rio de sangue. Tão grande era a poluição de cadáveres de tutsis, mas também de hutus, que veio a dizimar os peixes na margem ruandense do Grande Lago de Kivu. Centenas de milhares de refugiados buscaram países vizinhos.
    Cidades, povoados e aldeias viraram terra arrasada, pois suas casas, plantações e árvores eram queimadas. Muitas dezenas de milhares de corpos restaram insepultos. Todos principais rios ficaram fétidos com a absurda quantidade de cadáveres jogados ao leito. Quem, sem opção, bebia da água, morria de febre. Estes fatos bem lembram as revelações do Livro do Apocalipse de São João, quando o anjo derrama a terceira taça da ira de Deus: "O terceiro derramou sua taça sobre os rios e as fontes das águas, e transformaram-se em sangue. Ouvi, então, o anjo das águas dizer: 'Tu és justo, Tu que és e que eras o Santo, que assim julgas. Porque eles derramaram o sangue dos Santos e dos Profetas, Tu também lhes deste sangue para beber. Eles merecem-no!'"Ap 16,4-6
    O maior acampamento de refugiados estava na própria Kibeho, pois numa terra já traumatizada por muitas matanças, as igrejas eram consideradas seguros abrigos, onde as pessoas se protegiam das carnificinas. Mas a ira que se viu nada tinha de apenas natural: no dia 14 de abril de 1994, 4 mil tutsis, que se abrigavam na igreja dedicada à aparição Nossa Senhora, foram cercados por milicianos hutus e assassinados por explosões de granadas, jogadas às dezenas. Os que não morreram, e até mesmo agonizantes, acabaram trucidados a machadadas no interior do templo, cujos escombros em seguida foram incendiados. Como consolação, os videntes que sobreviveram à matança que assolou toda nação evocaram as palavras de ouviram da Mãe do Céu: "Aqueles que me procuram, encontrá-me-ão! Eu venho não somente para Kibeho, nem apenas para o diocese de Butare ou somente para Ruanda... mas para o mundo inteiro."
    Ao decorrer de três meses, porém, centenas de milhares de pessoas foram brutalmente assassinadas. O exato número ainda é controverso. Fala-se em pelo menos 250 mil, mas há levantamentos que chegam a 1 milhão, o que seria quase um quarto da população do país. A mais provável cifra está em torno de 800 mil mortos, ou seja 70% da população tutsi. Uma abjeta carnificina, de longe classificada como o maior genocídio africano de todos tempos.
    Muitos países e as Nações Unidas enviaram socorro e grande quantidade de alimentos e remédios, embora sempre insuficientes para um hecatombe daquelas proporções. Milhares de feridos viriam a morrer nos próprios campos de refugiados, principalmente crianças que aí já chegavam em avançado quadro de desnutrição ou desidratação.
    Mas, como visto, os avisos de Maria Santíssima não se encerraram nos acontecimentos que se deram em Ruanda, ou particularmente em Kibeho. A Grande Tribulação, por incrível que pareça, certamente ainda está por vir: "Venho ao mundo para preparar o caminho de Meu Filho, pelo bem de vós, mas vós não quereis entender. Pois o tempo que temos é muito curto e vós estais distraídos com coisas desse mundo, que são passageiras. Tenho visto extraviarem-se muitos de meus filhos, e por isso vim para ensinar-lhes o verdadeiro caminho!"
    De fato, a pergunta que fica é: só em Ruanda se cometia pecados? Lá estavam os mais graves de então? Que dizer da pedofilia, da cultura e da máfia gay dentro da própria Igreja? Que dizer das legislações abortistas, do 'casamento' homossexual e das 'igrejas e sacerdotes gays' por todo mundo? Até quando poderemos contar com a Divina Misericórdia? Até quando será aplacada a ira de Deus? Com que rigor essas abominações serão punidas? Sabemos apenas que Sua mão começará a pesar sobre a Igreja, como a Primeira Carta de São Pedro diz: "Porque vem o momento em que se começará o Julgamento pela Casa de Deus." 1 Pd 4,17a
    Ainda em Kibeho, a Imaculada Virgem advertiu de outro calamitoso desastre: a promiscuidade sexual! Sem dúvida, em 1994 a África possuía 70% das vítimas de AIDS de todo mundo, com 25 milhões de infectados. Vilas inteiras desapareceriam! Nossa Senhora pedia a Marie-Claire: "Arrependei-vos! Arrependei-vos! Arrependei-vos! Os homens dessa época esvaziaram cada coisa de seu verdadeiro sentido. Pecam, porém não mais reconhecem que agem injustamente."


    A Virgem Santíssima aconselhou Alphonsine e demais videntes a saírem de Ruanda antes do início dos massacres. Mas Emmanuel morreu, mesmo longe de Kigali, e Marie-Claire foi morta com o marido no povoado de Byumba. Em aparição de fevereiro de 1994, Nossa Senhora preparou Agnès, em particular, para os dolorosos eventos que estavam por vir: seus pais seriam assassinados em Kibeho, como posteriormente ocorreu. Alphonsine, Nathalie e Agnès sobreviveram.
    Em Medjugorje, outra vidente de Maria Santíssima, Ivanka, nas visões do dia 25 de junho de 1993 relatou os horríveis eventos que aconteceriam em Ruanda. Nossa Senhora havia-lhe dito que logo começariam, mas ainda então poderiam ser evitados ou ao menos amenizados com as orações de pessoas de todo mundo. Não foi o que se viu, porém.
    Absolutamente chocadas, uma das razões que fizeram as autoridades eclesiásticas reconhecerem as aparições de Kibeho foi a antecipação, em visões, deste genocídio em Ruanda, dadas em 19 de agosto de 1982.


    Como em todas aparições, em Kibeho mostrou Nossa Senhora sobrenaturais eventos:
    - Os milagres solares, como vistos na Aparição de Fátima, aconteceram algumas vezes: o sol deslocava-se para os lados e também na vertical; listras vermelhas e brancas surgiam em sua superfície; ficava azulado e era possível fitá-la por longos minutos, a olho nu.
    - O céu do então povoado pintava-se de coloridos raios. À noite, as estrelas também se moviam com rapidez, como se dançassem, desapareciam, e no lugar delas viam-se luminosas cruzes.
    - A região de Kibeho não possuía farta ou sequer mínima vegetação, o solo era quase deserto, rochoso, muito quente e seco, contava com pouquíssima chuva. Em uma das aparições de agosto de 1982, Nossa Senhora perguntou:
    - Porque não me pediram chuva?
    Nathalie respondeu:
    - A senhora disse que daria conforme sua vontade e quando quisesse.
    Nossa Mãe concluiu:
    - E agora vou dar-lhes uma chuva de consagração!
    Algum tempo depois, torrencialmente choveu, e as milhares de pessoas presente caíam de joelhos agradecendo e louvando a Deus por tão grande Graça.
    Em agosto dificilmente chovia. A água de tão inesperada chuva foi prontamente armazenada em todo tipo de vasilhame e depósitos disponíveis. Com o passar do tempo, essa água foi sendo utilizada e realizou muitas curas.
    De Nossa Senhora, conta-se mais de 400 aparições no século passado, mas apenas 12 delas foram reconhecidas pelo Vaticano ou por locais bispos. O reconhecimento de Kibeho deu-se em 29 de junho de 2001 pelo Bispo Augustine Misago, em missa na Catedral de Gikongoro, onde estavam os demais bispos do país e o Núncio Apostólico em Kigali, Mons. Salvatore Pennacchio. No mesmo dia, o Vaticano publicou a notícia da aprovação.
    Em 2006, doze anos após o genocídio que se deu no país, 56,5% da população diziam-se católicos, 37,1% protestantes, 11,3% deles adventista, e 4,6% muçulmanos.
    A igreja de Kibeho em que aconteceu o massacre foi reconstruída.


    E em honra às aparições e às vítimas, foi erguido o Santuário de Nossa Senhora das Dores.



    "Nossa Senhora de Kibeho, rogai por nós!"

Profecias do Passado


Esta seqüência de eventos emerge da revisão de centenas de profecias aprovadas pela Igreja, as quais têm sido registradas ao longo dos últimos 2000 anos. Os profetas envolvidos eram freqüentemente santos da Igreja, tendo em muitos casos operado toda sorte de prodígios e maravilhas em nome de Jesus Cristo. Muitas de suas profecias descreveram seqüências de eventos similares, a despeito de terem vivido em diferentes séculos, e a grandes distâncias uns dos outros, em culturas totalmente incomunicáveis. Transcrevemos a seguir algumas dessas profecias::


"O quinto período da Igreja, que começará cerca de 1520, terminará com a vinda do grande Papa e do poderoso Monarca que será chamado 'Ajuda de Deus', porque ele restaurará tudo. O quinto período é de aflição, desolação, humilhação e pobreza para a Igreja. Jesus Cristo purificará seu povo por meio de guerras cruéis, fome, pragas, epidemias e outras horríveis calamidades. Ele também afligirá e enfraquecerá a Igreja Latina com muitas heresias. Esse será um período de defecções, calamidades e extermínios. Serão poucos sobre a Terra os cristãos que sobreviverão à espada, às pragas e à fome."

Ven. Bartolomeu Holzhauser - séc. XVII


"Nesse período, muitos homens abusarão da liberdade de consciência que lhes foi concedida. É desses homens que São Judas Apóstolo falou, quando disse: 'Estes blasfemam de tudo que ignoram. E se corrompem mesmo naquilo que, à maneira de animais irracionais, só conhecem de modo instintivo' (Jd 1,10). Eles ridicularizarão a simplicidade cristã; eles a chamarão tola e insensata, mas terão na mais alta conta de grande sabedoria a habilidade pela qual os axiomas da lei, os preceitos da moralidade, os santos cânones e os dogmas religiosos serão obscurecidos por questões sem sentido e argumentos sofisticados."

Ven. Bartolomeu Holzhauser - séc. XVII


"Esse será um tempo de maldades, um século repleto de calamidades e perigos. A heresia estará em todo lugar, e os hereges estarão no poder em quase todo lugar.. Mas Deus permitirá um grande mal contra a sua Igreja: hereges e tiranos irromperão na Igreja súbita e inesperadamente. Entrarão na Itália e subjugarão Roma; queimarão as igrejas e destruirão tudo."

Ven. Bartolomeu Holzhauser - séc. XVII


"Foi-me revelado que pela intercessão da Mãe de Deus todas as heresias desaparecerão. Essa vitória sobre as heresias foi reservada por Cristo à sua Bem-Aventurada Mãe... Antes da Segunda Vinda de Cristo, Maria deve, mais que nunca, reluzir em misericórdia, poder e graça, para reconduzir os descrentes à Fé Católica."

Ven. Maria de Agreda - séc. XVII


"A SS. Trindade concedeu o desejo da minha Rainha, confirmando que Deus abençoará todos os que, por seu auxílio e cooperação, contribuírem na confecção da Estátua Sagrada, assim como os que ajudarem a difundir esta devoção (a Nossa Senhora do Bom Sucesso) através dos séculos, tornando conhecida essa devoção e sua origem no séc. XX. Aquele será um tempo de grande corrupção nos costumes. O Sagrado Sacramento das Santas Ordens será ridicularizado, oprimido e desprezado, pois é à própria Igreja de Deus e a Deus mesmo que se desafia e diminui, nos sacerdotes que O representam. O demônio perseguirá os ministros de Deus de todas as maneiras possíveis."

Ir. Marianne de Jesus Torres - séc. XVII


"Deus castigará o mundo quando o homem houver realizado maravilhosas descobertas, que o farão esquecer Deus. Eles terão carruagens sem cavalos e voarão como pássaros."

Beato Rembordt - séc. XVIII


"Antes que a guerra torne a irromper, a comida se tornará escassa e cara. Haverá pouco trabalho para os trabalhadores, e os pais de família terão de suportar o choro de seus filhos famintos. Haverá terremotos e sinais no sol. Perto do fim, a escuridão cobrirá todo o mundo. Quando todos acreditarem que a paz está assegurada, quando todos menos o esperarem, o grande acontecimento terá início. A revolução irromperá na Itália quase ao mesmo tempo que na França. Por algum tempo, a Igreja quedará sem Papa."

O Místico de Tours - séc. XIX


"O castigo virá quando carruagens andarem sem cavalos e muitos acidentes encherem o mundo de dor. Ele virá quando pensamentos atravessarem o mundo num piscar de olhos, quando longos túneis forem feitos para máquinas sem cavalos, quando o homem puder voar no ar e navegar sob o mar; quando navios forem feitos totalmente de metal, quando fogo e água realizarem grandes maravilhas, quando os pobres puderem ler livros, e quando pesadas taxas forem fixadas para a guerra."

Madre Shipton - séc. XVI (.nota: esta profecia não é católica)


"A crise se desencadeará subitamente e o Castigo será universal."

Marie-Julie Jehenny - séc. XIX


"A Humanidade render-se-á ao espirito do tempo. Eles dirão que se tivessem vivido em nossa época, a fé teria sido simples e fácil. Mas em seus dias, eles dirão, as coisas são complexas, a Igreja precisa atualizar-se e participar significativamente da problemática de seu tempo. Quando a Igreja e o mundo estiverem em consonância, então esses dias estarão próximos."

St. Antonio de Abbot - séc. IV.



"A falsidade caracterizará a classe de homens que se sentará para julgar e passar sentença de acordo com a lei: entre pai e filho as litigações persistirão. Os clérigos da Santa Igreja serão dominados pelo orgulho e a injustiça. As mulheres, abandonando seu senso de delicadeza, coabitarão com os homens fora dos laços do matrimônio."

Sto. Senanus - séc. VI.


"Tempo virá em que tanto príncipes como o povo rejeitarão a autoridade do Papa. Alguns países preferirão seus próprios líderes religiosos ao Papa. O Império Germânico se dividirá."

Sta. Hildegard - séc. XII


"No século XX haverá guerras e uma fúria que durará longo tempo; províncias inteiras serão esvaziadas de seus habitantes, e reinos inteiros serão precipitados na confusão. Em muitos lugares, a terra quedará incultivada e haverá grandes extermínios da classe superior. A mão direita do mundo temerá a esquerda, e o Norte prevalecerá sobre o Sul."

Bispo Cristiano Agueda - séc. XII


"Antes que o cometa retorne, muitas nações, excetuadas as boas, serão açoitadas pela escassez e pela fome. A grande nação no oceano que é habitada por gente de diferentes povos e ascendência será devastada por terremoto, tempestade e maremoto. Ela será partida e, em grande parte, submersa. Essa nação sofrerá também muitos revezes no mar e perderá suas colônias."

Sta. Hildegard - séc. XII


"O Papa transferirá sua residência e a Igreja não será defendida por 25 meses ou mais, porque todo esse tempo o Papa estará fora de Roma… Após muitas tribulações, um novo Papa será eleito dentre os que sobreviverem às perseguições."

João de Vitiguerro - séc. XIII


"O grande Monarca e o grande Papa precederão o Anticristo. As nações guerrearão por quatro anos, e uma grande parte do mundo será destruída. O Papa atravessará o mar exibindo o sinal da Redenção em sua testa. O grande Monarca restaurará a paz e o Papa dividirá essa vitória com ele.

Abbot Werdin D'Orante - séc. XIII


"Nos dias de paz que se seguirão após a desolação das revoluções e das guerras, antes do fim do mundo, os Cristãos se tornarão tão tíbios quanto à Religião, que se recusarão a receber o Sacramento da Confirmação, declarando-o desnecessário."

S. Vicente Ferrer - séc. XIV


"Todas as nações serão abaladas por guerras e conflitos civis. Em três dias de trevas, aqueles que se entregaram ao mal perecerão, de forma que apenas um quarto da humanidade remanescerá."

Ir. Maria de Jesus Crucificado - séc. XIX